quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Aposta contra os jogos de azar


O poder público parece estar intensificando ações contra os jogos de azar. Segundo informações do Jornal da Mídia, O Gacep, através da operação “Aposta”, confiscou mais de 600 máquinas caça-níqueis após vistoriar 33 pontos de aposta.


Mas vem uma pergunta: por que tanta perseguição aos jogos de azar? A atual proibição aos jogos de azar decorre do caso de Waldomiro Diniz, que “havia pedido propina a um empresário de jogos de azar” (Observatório da imprensa), enquanto era assessor do chefe da Casa Civil, na época José Dirceu.


Aliás, é histórica a relação entre jogos de azar e máfia. Segundo a revista Carta Capital, essa relação entre universo mafioso e jogos de azar foi denunciada por Diego Tajani em 1875, procurador geral de Palermo na época da máfia siciliana. E a revista Veja não possui link apoiando os jogos de azar.


Nem o site do Paratodos, organização que trabalha com jogos de azar, possui argumento a favor deste tipo de jogo. Diz apenas que começou a ser praticado na Bahia por iniciativa da UBB em 1986. Ah! Diz possuir projetos sociais, mas isso não justifica os jogos de azar, inclusive porque pode ser interpretado como puro assistencialismo.


No entanto, jogos de azar precisam, necessariamente, possuir relação direta com corrupção? Existem reclamações de que a proibição dos jogos de azar fechou portas de trabalho, apesar de entidades representantes dos trabalhadores não publicarem nada sobre o assunto. O site
www.odireito.com possui debate sobre o assunto.


Para quem não sabe, jogos de azar são jogos nos quais os jogadores só dependem de sua sorte para ganhar a partida. Ou seja, competência não influi no resultado da partida.

Nenhum comentário: